O policial Ulysses Carlos Pourchet, responsável pela escuta telefônica que decretou a prisão de 23 ativistas na véspera da final da Copa do Mundo da FIFA no Rio de Janeiro, foi ouvido no dia 12/01/2015 como testemunha de acusação durante a segunda sessão do julgamento. Para todos presentes, ficou claro a parcialidade e o objetivo incriminatório do investigador, que usou de livres interpretações para inventar códigos onde não havia, e cortar trechos de escutas para forjar provas.
Ao ser questionado sobre o trabalho social com educação popular que os ativistas realizam em comunidades carentes, o policial demonstrou todo seu preconceito com os moradores de comunidade ao dizer que os ativistas se aproveitavam do “baixo intelecto dos pobres das favelas” para manipula-los. Ao dizer isso, ficou claro que quem de fato tem baixo intelecto são os responsáveis por essa investigação, a qual criminaliza os movimentos sociais e a pobreza.
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Por REDAÇÃO JBP
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